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sábado, 26 de dezembro de 2015

Malin Stenberg, hoje com 37 anos, vive em Gothenburg, na Suécia. Ela e o companheiro, Claes Nilsson, vivem uma vida feliz e plena. Exceto por um detalhe: o casal quer começar uma família, algo que, para Malin, parece impossível. Malin é portadora da síndrome de Rokitansky, uma condição genética rara em que a mulher não possui vagina ou útero. Ainda criança, Malin foi operada e recebeu uma vagina artificial, mas ela sempre soube que jamais poderia ter filhos. Mas Claes não quer desistir do sonho de ter uma família com Malin.
Ele ouve falar de uma pesquisa inédita e arriscada conduzida pela Universidade de Gothenburg e o casal decide se inscrever. Apenas 9 mulheres são escolhidas. Malin é uma delas.
Facebook/MalinStenberg
As 9 mulheres vivem o mesmo drama: por motivos diversos, nenhuma pode ter filhos biológicos. Durante o estudo, será feito um implante de útero.  O problema é que tentativas médicas passadas demonstram que órgãos transplantados de doadores já falecidos, ainda que as famílias estejam de acordo, são rejeitados. 
Facebook/MalinStenberg
E então uma amiga da família faz algo inacreditável para ajudar Malin. Ewa Rosen tem 61 anos, é mãe de 2 filhos e já tem 4 netos. Ela oferece doar o útero para Malin. E um milagre biológico acontece! Apenas 43 dias após a cirurgia, aos 35 anos, Malin tem a primeira menstruação. E 1 ao depois, ela e Claes finalmente têm o tão-sonhado final feliz: ela está grávida! Foi necessário uma inseminação artificial, mas logo na primeira tentativa tudo deu certo. Finalmente!
Facebook/MalinStenberg
O bebê se desenvolve bem e tudo corre dentro do planejado. Mas, com 31 semanas, complicações são detectadas e Malin precisa ser submetida a uma cesárea. Ninguém sabe se os problemas se devem ao transplante ou não. Mas para Malin e Claes, nada disso importa. Eles finalmente têm nos braços o que mais queriam na vida. O pequeno Vincent os fez as pessoas mais felizes do mundo!
Twitter/InformedDecision
Desde então, Vincent completou um ano de vida muito saudável. Ele é uma criança curiosa e alegre. Mas ainda não tem idade para compreender o tamanho das dificuldades e a magnitude dos esforços que seus pais tiveram de empreender para trazê-lo ao mundo. A doadora, Ewa Rosen, virou uma espécie de avó do garoto e tem uma relação muito especial com Malin e toda a família. O útero implantado foi removido para que Malin não tenha mais que passar pelas terapias hormonais. 
Twitter/LeeLevy
7 das 9 mulheres que participaram do estudo tiveram a sorte de Malin. E 4 delas já têm seus próprios filhos, sendo Vincent o primeiro a nascer. Embora os resultados tenham sido positivos, vale lembrar que se trata apenas de um estudo. De qualquer forma, a história de Vincent está trazendo esperança para muitas mulheres e casais. 
Twitter/LeeLevy
Se a história surpreendente de Malin e sua atitude positiva diante das dificuldades que a vida lhe impôs desde que nasceu te tocou, compartilhe-a com todos que você conhece! 

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